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projectos de intervenção

As mentoradas do dMpM2 desenvolvem, em grupos, projectos de intervenção para a mudança, por elas desenhados e operacionalizados.

Porque acreditamos que a Igualdade requer um percurso conjunto, feito por mulheres e por homens, o objectivo macro dos projectos de intervenção é o envolvimento dos rapazes e dos homens nas questões da Igualdade de Género, mobilizando-os para a mudança, contribuindo para a eliminação de estereótipos sexistas e o esbatimento de papéis sociais de género condicionantes das escolhas de cada um/a.


Projectos de Intervenção Mentoradas dMpM2-Lisboa


Vida Com’Igual

um projecto de Catarina Correia, Margarida Machado e Rita Pires

“O projecto Vida ComIgual está a ser desenvolvido pela Catarina Correia, Margarida Machado e Rita Pires e visa chamar a atenção dos/as jovens para as disparidades ainda existentes quanto ao papel do homem e da mulher na vida pública e privada.
O nosso objectivo é trabalhar com jovens da Associção Cultural Moinho da Juventude e da Associação dos Escoteiros de Portugal, através de sessões de formação compostas por dinâmicas de grupo e uma peça de teatro-fórum na área da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, a ter lugar na região da Grande Lisboa entre Maio e Julho do corrente ano.
As dinâmicas serão desenvolvidas pelas três mentoradas, contemplando, por exemplo, a (des)construção de um homem e de uma mulher em papel, com recurso a imagens de revistas e jornais. A peça de teatro-fórum será construída pelas mentoradas a partir de estereótipos de género  e executada por actores e actrizes convidados/as. Assistir-se-á ao crescimento de duas personagens, a Maria e o Rafael. Após a apresentação da peça, as/os jovens serão convidadas/os a participar na mesma, tomando o lugar de alguma personagem cujo comportamento julgem dever ser rectificado.
Os produtos elaborados no âmbito deste projecto – dinâmicas e peça de teatro-fórum – serão divulgados junto de diversas entidades que visem a promoção da igualdade de oportunidades.

Eles e Elas: Educar e Intervir no Secundário

um projecto de Helena Magalhães, Jaqueline Silva e Tânia Spranger

Para o nosso trabalho decidimos intervir directamente numa Escola Secundária, parecendo-nos ser um lugar privilegiado de desenvolvimento e formação das/os jovens, procurando transmitir-lhes no seu meio algumas ferramentas que as/os ajudem na sensibilização para a realidade social em que se inserem, incutindo-lhes um sentimento de responsabilidade e acção enquanto futuras/os cidadãs/ãos. Neste sentido, o nosso público-alvo centra-se em jovens rapazes e raparigas na faixa etária dos 14-18 anos que após uma primeira abordagem feita por nós, demonstrem interesse em participar no projecto.

Os objectivos que seguimos e pretendemos atingir, passam num primeiro momento por conhecer a percepção e opinião que as/os jovens têm sobre a Igualdade de Género, e a partir dos resultados daqui obtidos, procuramos: incentivar o seu pensamento para as questões da Igualdade de Género, para que debatam e discutam este tema entre si, como também para que sejam capazes de identificar desigualdades e discriminações futuras, adoptando uma postura activa e consciente para a reprovação e dissolução dessas desigualdades. Após estas duas fases, o resultado final e grande objectivo é criar um plano de acção transversal com sugestões e contributos para as boas práticas da Igualdade de Género nas escolas de todo o país.

Reage!

um projecto de Adriana Delgado e Mafalda Gonçalves

Dinamizado no campus da Alameda do Instituto Superior Técnico, este é um projecto dirigido aos jovens. Através de uma campanha mais informal e algo irreverente, pretende-se alertar a população estudantil desta faculdade para as questões de género, incidindo sobretudo na desconstrução dos papéis de género, que entendemos ser o ponto de partida para o reconhecimento das desigualdades.

O projecto envolve distribuição de flyers, a elaboração e divulgação de vídeos, a realização de um workshop/tertúlia (estas 3 acções com o intuito de questionar os papeis de género), a realização de uma “Festa da Igualdade” com stand up comedy e animação musical, e a distribuição de boletins (estas 2 acções por forma a divulgar as desigualdades).

A dois é melhor!

um projecto de intervenção de Ana Ramada e Ana Velez

Este projecto pretende intervir nas necessidades/dificuldades com que os jovens casais e/ou familias se deparam. Tem como principal finalidade abordar a conciliação nas dimensões pessoal, familiar e profissional.

Como principais instrumentos, estão a realizar-se acções de formação junto a Organizações Não Governamentais que lidam directamente com esta população alvo. Encontra-se igualmente em construção um glossário no ambito da temática.
Palavras Chave: Conciliação; Familia; pessoal; profissional, igualdade e género.


brevemente mais informação sobre os restantes projectos a decorrer no dMpM2-Lisboa


Projectos de Intervenção Mentoradas dMpM2-Porto

Juventudes Paritárias

Um projecto Beatriz Marques, Joana Soares e Márcia Bartolo

Somos um grupo de três jovens mulheres com interesses diversos, mas um deles insurgiu-se como comum: a vida política e social, tanto do país onde nascemos, como do mundo.

Assim, no contexto do projecto de intervenção para a mudança, resolvemos abordar uma temática relacionada com este interesse: o papel e o percurso das jovens mulheres nas diferentes juventudes partidárias portuguesas.

Para tal, planeámos um conjunto de actividades que, por um lado, nos permitirão recolher e analisar dados relativos a esta temática (aplicação de um inquérito à população em geral, mas mais direccionado para as camadas jovens, e reuniões com representantes ou membros das juventudes partidárias), e, por outro lado, que irão ajudar a divulgar os nossos resultados e informações (realização de um seminário em Setembro, com oradores e oradoras com experiência na área do género e da política). Também temos em mente a elaboração de uma revista, que foque o percurso de diferentes mulheres e homens activistas nas questões de género, tendo como pano de fundo as questões da política. De forma a compilar toda esta informação, pretendemos igualmente elaborar um manual de boas práticas, que contemplará a questão da paridade nestas estruturas partidárias, para ser amplamente disseminado.

Concluindo, este projecto almeja, acima de tudo, uma reflexão e contributo para a mudança acerca do papel das mulheres nos órgãos políticos, focalizado na juventude, como motor que é (ou deve ser) da sociedade actual.

Festival de Arte Feminista

Um projecto de Ana Forte, Lucinda Saldanha e Rita Machado

O nosso projecto de intervenção compreende a organização e implementação de um Festival de Arte Feminista que decorrerá na primeira quinzena de Setembro de 2010. Pretendemos trabalhar em sinergia com artistas que abordem ou pretendam abordar a temática da (des)igualdade
de género nos seus trabalhos. O Festival ambiciona reunir uma grande variedade de linguagens artísticas das quais destacamos a performance, a fotografia, a música, a literatura, a dança e o cinema.
Paralelamente, o Festival pretende constituir-se como um espaço de reflexão e promoção da mudança social e para isso prevê a partilha de ideias em torno de mesa(s) redonda(s) onde terão lugar conversas sobre a actualidade das questões de género e feminismo.
Este evento pretende, acima de tudo, assumir-se como um espaço privilegiado de encontro entre artistas e a comunidade tendo como pano de fundo a igualdade de género, a desconstrução de estereótipos em torno do movimento Feminista e a sensibilização dos homens e jovens rapazes para a importância do seu envolvimento nestas questões.

Género e Interculturalidade – Uma Abordagem Não Formal

Um projecto de Margarida Bessa, Núria Rodrigues e Renata Coelho

Este projecto consiste na elaboração de um Toolkit de actividades de educação não formal, direccionadas para as questões de género e da interculturalidade.

Neste sentido, este projecto tem como objectivo pesquisar e recolher actividades já existentes, tentando compreender a existência ou não de linguagem inclusiva, e de estereótipos associados aos papéis de género, entre outros aspectos. Deste modo, serão propostas alterações às actividades seleccionadas, de forma a desenvolver uma ferramenta que torne mais acessível a associações, voluntários/as, e facilitadores/as de educação não formal, todo o tipo de actividades que conjuguem estas temáticas. Ambicionamos igualmente a criação de actividades da nossa autoria para incluir no Toolkit.

O grupo pretende ainda testar algumas das actividades que constarão no Toolkit em, pelo menos, uma associação juvenil.

Este projecto terminará com o lançamento e apresentação pública do Toolkit.

Risca a Desigualdade do Teu Namoro

Um projecto de Ana Carla Amorim e Joana Topa

Este projecto consiste na elaboração de um Guia Orientador de Educação Não Formal para prevenir as questões de violência doméstica no namoro. Este guia é direccionado para técnicas/os que trabalham directamente com jovens adolescentes.

Neste sentido, este projecto tem como objectivos: contribuir para a tomada de consciência das/os jovens quanto às questões da violência de género; sensibilizar as/os jovens para a importância da igualdade e dos direitos humanos em geral e desenvolver com as/os jovens valores, atitudes e princípios, no sentido de construir relações paritárias.

O grupo pretende ainda testar as actividades propostas no Guia Orientador em duas Instituições de Jovens do Grande Porto.

Este projecto terminará com o lançamento e apresentação pública do Guia Orientador.

EnCurta as Desigualdades

Um projecto de Catarina Mendes, Mariana Moutinho e Marisa Macedo

Procurando sensibilizar os homens e os rapazes para a importância das questões da igualdade de género, e lembrando a importância da comunicação visual na retenção de mensagens, “EnCurta as Desigualdades” é uma curta-metragem que representa algumas das áreas em que existe desigualdade de género entre as/os jovens, nomeadamente no que concerne ao equilíbrio entre a vida académica e familiar e na participação cívica.

Pretendemos mostrar o dia-a-dia de uma jovem e de um jovem, servindo como ponto de partida para a reflexão acerca da desconstrução dos papéis atribuídos a raparigas e rapazes, e do modo como estes podem condicionar o indivíduo e impedir a estruturação de uma sociedade verdadeiramente igualitária. Ambicionamos demonstrar que é possível a conciliação da vida privada e pública sendo rapariga e rapaz, e que nenhuma está vedada ou reservada a uma e a outro. Trata-se, em suma, de combater estereótipos através da transmissão de uma mensagem simples e cativante.

brevemente mais informação sobre os projectos a decorrer no dMpM2-Porto